A expressão ergonomia se origina dos termos gregos “ergon”, que significa “trabalho”, e “nomos”, que significa “regras” ou “normas”. É uma ciência multidisciplinar que envolve aspectos ligados a anatomia, fisiologia, biomecânica, antropometria, psicologia, engenharia, desenho industrial, informática e administração de maneira a proporcionar ao homem mais conforto, segurança e eficiência em qualquer atividade.
A ergonomia surgiu a partir da necessidade do ser humano cada vez mais querer usar menos esforço físico e mental nas atividades diárias, e podemos aplicar esses estudos ergonômicos em qualquer lugar: ela tem sido fator de aumento de produtividade das empresas e da qualidade do produto, bem como da qualidade de vida dos trabalhadores, na medida em que a mesma é aplicada com a finalidade de melhorar as condições ambientais, visando à interação com o ser humano.
Quando se avalia posturas, dentro dessa avaliação ergonômica, pode se dividir o trabalho em pé ou posição ortostática em 3 tipos:
1. Sem movimentação – estático;
2. Com pouca movimentação – 1 ou 3 passos, no máximo;
3. Caminhando.
Dessas 3 divisões, o primeiro é o menos recomendado. É essencial poder optar pela própria postura e alternar entre trabalho em pé, sentado e andando; porém, não sendo possível escolher entre essas opções–e, muitas vezes, não é -, a melhor medida é respeitar os limites de cada um.
NR-17
A Norma Reguladora de Ergonomia foi a resposta do Ministério do Trabalho ao crescente número de casos de doenças ocupacionais no Brasil, visando a segurança e a saúde do trabalhador, de modo a proporcionar um máximo de conforto e desempenho eficiente.
A fadiga localizada é responsável por inúmeras enfermidades, como LER (Lesão por Esforço Repetitivo), DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e AMERT (Afecções Musculares Relacionadas ao Trabalho). Os trabalhadores e a empresa são os mais afetados por estes males, sendo estes as principais causas de afastamento, ausência e acidentes no trabalho.
Longos períodos de trabalho intensivo de pé, por exemplo, ocasionam forte sobrecarga sobre membros inferiores e coluna dorsal, e o cansaço e a fadiga decorrentes deste esforço podem ser aliviados com o uso de Tapete Ergonômico para proporcionar conforto e saúde a trabalhadores destes postos. Os itens 17.1 e 17.4.1 ressaltam a necessidade de se adequar “as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, assegurando conforto, segurança e desempenho eficiente”. O item 17.6.2 trata diretamente da necessidade de proteção da saúde de trabalhadores “em atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombro, dorso, membros superiores e inferiores”.
Tapete Antifadiga Ergonômico
Os tapetes ergonômicos ou antifadiga, são desenvolvidos para reduzir o cansaço nos pés, naquelas atividades onde o funcionário permanece em pé, sobre superfícies duras, como pisos de concreto, por exemplo, durante longos períodos sem pausas adequadas para recuperação, com o objetivo principal de eliminar suas tensões e fadigas musculares. O tapete garante o amortecimento ideal para o corpo que os pés não oferecem naturalmente.
Pode-se chamar esses acessórios de EPCs – Equipamentos de Proteção Coletiva -, podendo ser fabricados de vários materiais: borracha, materiais utilizados em carpetes, vinil e madeira.
A ausência desta adequação ergonômica no ambiente de trabalho causa lesões leves à curto prazo, que, se não forem ajustadas, podem levar a lesões graves e afastamentos. E, além de sua função de amortecimento, o tapete ajuda a estimular a circulação sanguínea dos membros inferiores (pernas e pés), e, também, na região lombar das costas.
O uso do tapete antifadiga é altamente recomendado, alguns cuidados devem ser seguidos:
• Avaliar o local, quanto as características das atividades, de modo a prevenir acidentes, tropeços e/ou quedas;
• Pesquisar opções de tapetes ergonômicos no mercado, pedindo certificações de qualidade sempre que possível, de modo a garantir a durabilidade, resistência, densidade adequada do tapete, etc.;
• Ter uma AET – Análise Ergonômica do Trabalho –, feita por um profissional capacitado, de modo a embasar a real indicação/recomendação do uso do tapete para determinada atividade;
• Testar o tapete antes de comprar e aplicar um questionário de avaliação por parte dos operadores;
• Cuidar para que haja um programa formal de manutenção e troca do tapete, conforme especificações do fabricante e/ou demanda de uso de cada posto (podendo haver um tempo menor, devido a desgaste natural).
Caso tenha se interessado, a Instrutoy Pisos é especialista em pisos de segurança e pisos ergonômicos – estrados e tapetes de borracha de comprovadas virtudes antifadiga, isolante e antiderrapante. Produtividade. Este é o resultado obtido quando se provê segurança e conforto à produção.